Diversidade, Equidade, Inclusão e os impactos na Saúde Mental

Diversidade, Equidade, Inclusão

Diversidade, Equidade, Inclusão e os impactos na Saúde Mental

A importância da Diversidade, Equidade e Inclusão na Saúde Mental

A Diversidade, Equidade e Inclusão (DE&I) são temas que surgiram com muita força na agenda das empresas do Brasil especialmente na última década. Segundo o Guia de boas práticas sobre Investimentos em Diversidade, Equidade e Inclusão lançado pela B3 em maio de 2023, os cinco principais marcadores mais trabalhados pelas políticas de DE&I no contexto organizacional no país são: raça e etnia; gênero e identidade de gênero; orientação sexual; deficiências; e geração.

O estudo “Diversity Wins” da McKinsey, realizado com mais de 1.000 organizações ao redor do mundo, reforça de forma contundente o argumento sólido em favor da diversidade  de gênero, étnica e cultural na liderança corporativa, e demonstra que esse argumento de negócios está se fortalecendo cada vez mais. Empresas com maior diversidade estão agora mais propensas do que nunca a superar seus concorrentes menos diversos em termos de lucratividade.

Em colaboração com algumas entidades de referência no impulso à diversidade e inclusão nas empresas, a Deloitte realizou um estudo abrangente que envolveu 374 organizações brasileiras a respeito de suas práticas em relação ao tema. Segundo os resultados obtidos, mais de 90% das entidades pesquisadas concordam que atuar em DE&I tem um papel crucial no fomento à inovação, na criação de valor e na qualidade da equipe de trabalho.

Diversidade, Equidade e Inclusão e a Saúde Mental

Entretanto, sabemos que para um ambiente de trabalho ter seu melhor resultado, precisamos cuidar da saúde mental e emocional dos colaboradores. Segundo o relatório intitulado “Orientações sobre Saúde Mental no Ambiente de Trabalho” divulgado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em setembro de 2022, estima-se que a depressão e a ansiedade causem a perda de cerca de 12 bilhões de dias de trabalho anualmente, resultando em um custo econômico global de quase 1 trilhão de dólares.

Esses números ressaltam a urgência de ampliar ainda mais o debate sobre o assunto e como atuar na sua evolução. A OMS e a Organização Internacional do Trabalho (OIT) publicaram um comunicado conjunto que apresenta diretrizes práticas para governos, empregadores, trabalhadores e suas organizações, tanto no setor público quanto no privado, visto que cerca de 60% da população mundial está envolvida em atividades profissionais.

“O trabalho pode impactar positiva ou negativamente a saúde mental das pessoas.” 

Segundo os resultados da Pesquisa de Trabalho e Bem-estar de 2021 da American Psychological Association (APA), feita com empresas presentes nos Estados Unidos, os dados revelam que adultos hispânicos e negros têm uma maior propensão do que brancos a manifestar intenção de buscar emprego fora de suas organizações no próximo ano (58% e 57% em comparação com 37%, respectivamente). Além disso, mais da metade dos funcionários LGBTQIAPN+ planeja procurar outro emprego no próximo ano (56% em relação a 43% dos funcionários não LGBTQIAPN+). Pessoas com deficiência são mais propensas do que aquelas sem deficiência a afirmar que pretendem buscar emprego fora de sua empresa ou organização no próximo ano (63% versus 41%).

Aqueles que relataram ter experimentado ou testemunhado discriminação em seu local de trabalho atual têm o dobro de chances de afirmar que planejam procurar emprego fora de sua empresa ou organização no próximo ano (68% em comparação com 33%).

A APA também observou que 43% das mulheres relatam ter sofrido estresse relacionado ao trabalho em comparação a 33% de homens. E segundo dados da OIT, 40% das mulheres empregadas no mundo não tem acesso a licença maternidade remunerada.

E o que fazer para criar ambientes seguros?

Sentir-se incluído e aceito é essencial para o bem-estar emocional e psicológico das pessoas. Quando as pessoas são excluídas ou discriminadas por causa de suas diferenças, isso pode levar a sentimentos de solidão, baixa autoestima, ansiedade e estresse.

Alguns exemplos que eu pude implementar na prática, tratam de como ampliar este conceito:

Treinamento e capacitação contínua da Liderança: os líderes precisam ser continuamente treinados e capacitados. Todos temos vieses, mas mais que isso, o mundo está em constante evolução. Líderes são a referência das companhias. Revisitar conceitos, discutir dúvidas e desconhecimentos abertamente é chave. Não basta apenas “fazer treinamentos online”. Gestores precisam interagir, compartilhar e crescer juntos.

Revisão dos processos de Recrutamento: que vai desde como apresentamos a vaga, deixando claro nosso posicionamento diverso e inclusivo, até o processo de onboarding. Ter entrevistadores diversos para uma vaga é fundamental para romper vieses. Trabalhar com painéis de finalistas diversos apoia a escolha de pessoas que possam ter “fit” com a nossa cultura, mas que venham de backgrounds e grupos diferentes.

Políticas e procedimentos explícitos: muitas vezes, por ser o certo a fazer do ponto de vista ético e moral, não escrevemos em nossas políticas de Recursos Humanos o nosso compromisso com DEI. Ao escrever, nos comprometemos com o que acreditamos e compartilhamos com toda a organização como pensamos.

Apoio a criação de grupos de afinidade: os grupos de afinidade existem para criar espaços seguros e escutar a organização, de forma a, em conjunto com a liderança, colocar luz em problemas e fortalecer a chegada em soluções – as vezes mais simples que podemos prever. Apoiar não significa “deixar existir”. Apoiar significa estimular, reconhecer membros e certamente ter sponsors da liderança – que de fato escutem, participem e apoiem.   

Conclusão

“A empresa precisa garantir o walk the talk e ambientes livres de todos os tipos de assédio”

Tenho muitos outros exemplos importantes a compartilhar. Mas realmente a empresa precisa garantir o “walk the talk” e ambientes livres de todos os tipos de assédio. Precisamos encontrar uma forma de criar ambientes seguros, para que as pessoas se fortaleçam emocionalmente, apoiadas pelas organizações, para acelerarmos as mudanças que urgem em nossa sociedade.

Quando as pessoas são valorizadas por quem são, independentemente de sua raça, etnia, religião, orientação sexual, identidade de gênero, entre outros aspectos, elas têm maior probabilidade de experimentar um senso de pertencimento, autoconfiança e felicidade. E certamente trarão mais engajamento e compromisso com os clientes e resultados da organização.

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Andrea Milan
Executiva com mais de 20 anos de experiência em recursos humanos no mercado brasileiro e internacional, liderou diversos projetos de diversidade. É Venture Partner da SilverHub, Aceleradora de Agetechs. É graduada em Administração de Empresas, MBA em Economia e Mestrado em Psicologia Clínica.

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Imagem: banco de imagem canva e produção friendsBee 🌻


Como está a sua bagagem da vida?

Como está a sua bagagem da vida?

Depois de dez horas de voo, deixei de ser quem eu era.

Sentia-me invisível e, apesar de estar inserido em uma sociedade organizada e respeitosa, simplesmente eu parecia não existir. As interações com as outras pessoas não passavam de simples perguntas e respostas. Assim, mesmo com a tecnologia atual, a solidão me mostrou a sua face mais cruel.

Tudo começou com a decisão de colocarmos em prática um antigo desejo: nos mudarmos para a Europa. Nasci no berço de uma família portuguesa tradicional que sempre viveu intensamente a sua cultura, transmitindo-a às novas gerações. Então a decisão pareceu-me óbvia: voar para Lisboa com a mesma coragem dos meus avós quando deixaram Portugal rumo ao Brasil. Decidi por ir na frente para organizar tudo antes da chegada da minha família, o que demorou dois longos e penosos anos.

E aí começaram os meus problemas

Passei a viver como um cidadão comum em Lisboa, mas com uma diferença importante: a minha bagagem da vida estava completamente desconectada com a realidade deste novo mundo. E aí começaram os meus problemas.

“Eu jamais poderia imaginar a intensa experiência que eu estava prestes a vivenciar, e como isso mudaria a forma como vejo o papel das interações humanas na nossa vida.”

Meu estado emocional começava a dar sinais de que o meu corpo catalisaria de forma ruim esses sentimentos. Uma enxurrada de maus pensamentos começava a cobrar um preço alto, ocupando mais espaço na minha mente e tirando o foco do que era importante. Vagava pelos shopping centers apenas para ver e ser visto, e por diversas vezes tive medo de dormir. Se eu tivesse um mal súbito, a quem eu poderia recorrer?

Confesso que pensei em desistir, uma vez que a perda das referências pessoais me colocou num estado de dissonância cognitiva contínua. Meu cérebro passou a agir como um rato de laboratório que gira sem fim naquelas rodas de estímulos. Não podia mais seguir assim e decidi procurar apoio emocional nos relatos de pessoas que passaram por algo semelhante.

“As interações humanas colecionadas ao longo da vida e o ambiente no qual estamos inseridos moldam o nosso caminho.”

A virada de chave

Logo, busquei por muita informação que explicasse o que eu sentia e entendi que a minha angústia vinha do fato de que eu perdera as referências do meu lugar quando deixei no Brasil meu conjunto de experiências. Ficou claro que a construção do novo lugar se basearia num complexo conjunto de vivências pessoais. Então, teria de viver a cultura do ambiente, as interações humanas, os sentimentos e as decisões que seriam determinantes na pavimentação da estrada que me levaria a ocupar meu espaço.

“Apesar de ter identificado a causa raiz da minha angústia, eu precisaria criar mecanismos para encontrar o meu novo lugar.”

Se por um lado a minha antiga bagagem de uma vida tinha ficado para trás, do outro eu já estava mentalmente forte e pronto para começar a colecionar novas interações humanas e criar a minha nova bagagem da vida além-mar.

Um pouco sobre Inteligência Emocional

Segundo o autor Daniel Goleman, a inteligência emocional demanda cinco competências essenciais: descobrir suas emoções e seus sentimentos, reconhecê-los, administrá-los, administrar as relações pessoais e motivar-se.

A fase da descoberta das emoções já estava concluída. Faltava “apenas” as outras fases, que não seriam nada fáceis de executar. Por isso, resolvi empreender uma série de ações para tentar mudar a minha situação.

Gestão das emoções

Propósito e missão: para fortalecer o meu aspecto emocional, eu ressignifiquei minha missão e iniciei um negócio próprio. Isso me deu um propósito sólido que abriu caminho para iniciar as interações sociais com foco específico.

Exercício físico: corpo são, mente sã. Optei por caminhar sempre que possível. Se a distância entre dois pontos era igual ou inferior a cinco quilômetros, eu caminhava. Aproveitei para ver Lisboa a partir de uma outra perspectiva.

Gerir as relações pessoais

Criar e fortalecer novos vínculos: criei importantes laços de amizades, em especial com um amigo português a quem sou muito grato. Costumo dizer com frequência que “ele me salvou” em diversos momentos difíceis. Também conquistei o respeito de importantes fornecedores que são essenciais para o meu negócio.

Motivação

Disciplina: acredito firmemente que para tudo na vida são necessários organização e métodos, e para que ambos aconteçam é importante que haja muita disciplina. Optei por uma rígida rotina de horários e passei a não mais autorizar meu cérebro a ter pensamentos destrutivos.

Autoestímulo: coloquei vários porta-retratos com fotos da minha família pela casa, para que eu jamais me esquecesse do propósito maior dessa aventura. Também colei bilhetes com frases estimulantes em diversos lugares.

Celebração: celebrava as conquistas mesmo que sozinho. Fazia questão de dividir com a minha família cada novo passo dado na direção da concretização dos nossos planos.

“A longa espera finalmente acabou. Estávamos novamente reunidos para enfrentar os desafios de um recomeço em um novo ambiente.”

Juntos nos fortalecemos

A tão esperada chegada da minha família também não seria um evento fácil. Meu filho veio diretamente para Lisboa depois de três anos de estudos no Canadá. Não teve tempo para digerir a mudança e nem de se despedir da casa onde ele cresceu. Minha filha, que participou ativamente do processo de mudança, sofreu por deixar para trás as suas raízes e amizades. E a minha esposa também passou pelos mesmos momentos de angústia que eu passei, principalmente com relação ao seu trabalho.

Apesar do meu apoio e suporte à chegada deles, cada um a seu modo teve de lidar com as rupturas causadas pela mudança. Claro que os mais jovens, com suas bagagens de vida ainda em formação, se adaptaram e refizeram suas interações humanas muito rapidamente. Entretanto, o que ficou mais evidente é que juntos o caminho ficou menos penoso e mais sólido do que eu havia experimentado.  

“Para Aristóteles, viver coletivamente é a única chance que temos para sermos humanos de verdade.”

No dia 04 de setembro de 2021 o plano de mudar para a Europa completou quatro anos e os aprendizados ainda continuam. Aristóteles  escreveu que a natureza humana exige a vida em sociedade. Porém, eu diria que a natureza humana exige experienciar a sociedade em todos os seus aspectos mais humanos.

E nós? Bem, apesar de termos encontrado o nosso lugar, posso dizer que mal começamos a nova coleção de interações humanas.

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Marcelo Bandeira é sócio-fundador da Europeltier Thermotechnology , uma empresa de gerenciamento térmico industrial. Atuou por mais de 15 anos como executivo de marketing. Atualmente procura encher cada vez mais a sua nova bagagem da vida em Lisboa, Portugal.


>> Gostou do artigo? conheça mais sobre o que compõe a nossa Identidade lendo o artigo “Nossa História, perspectiva de passado, presente e futuro”

>>> Agradecimento pela imagem: @rawpixel

Cultura Organizacional e Saúde Emocional

Cultura Organizacional e Saúde Emocional

Costumo dizer que uma cultura que promove a saúde emocional dos seus integrantes é aquela em que os melhores talentos do mercado querem trabalhar.

É uma fórmula em que todos ganham: funcionários com boa saúde emocional trabalham melhor, são mais criativos e produtivos, atendem melhor seus clientes e geram melhores resultados para a organização. Isso é verdade para toda a cadeia produtiva, incluindo fornecedores, os próprios clientes e todos os interlocutores da organização. E quando a organização tem sucesso e as pessoas gostam de trabalhar lá, ela se torna um imã para atrair gente de talento, reforçando um círculo virtuoso.

Cultura Organizacional: boa ou ruim?

Mas existem também culturas “ruins,” que geram círculos viciosos. Quais seriam os critérios para definir quando uma cultura é boa ou ruim?

Nas décadas de 70 e 80 trabalhei com um instrumento que descrevia 24 características de organizações sadias e não-sadias (1). Com o passar do tempo, percebi que o instrumento tinha um forte viés cultural norte-americano, e como tal não deveria ser utilizado em outras culturas como, por exemplo, o Brasil, sem antes passar por uma adaptação cuidadosa. Aprendi, portanto, que a cultura organizacional não existe de forma independente de seu contexto: o ambiente social e econômico na qual está inserida (2). As culturas anglo-americanas, por exemplo, reforçam a disciplina, o esforço e os resultados, mas a tal ponto que geram estresse excessivo e os chamados workaholics, pessoas viciadas em trabalhar.

Vai daí que nenhuma cultura organizacional deve ser julgada per se, de forma absoluta. As culturas devem ser julgadas em relação aos Propósitos das organizações, que podem ser descritos, de forma generalizada, como sendo “fornecer um produto/serviço de forma a satisfazer seus clientes, proporcionando retorno financeiro e psicológico a seus acionistas, funcionários e à comunidade como um todo”. Partindo desse pressuposto, existem duas perspectivas fundamentais a considerar: a execução da estratégia de negócios das organizações; e a saúde emocional dos seus colaboradores e interlocutores.

Cultura, Estratégia, Saúde Emocional

A perspetiva da estratégia organizacional trata da coerência entre a cultura e a execução dessa estratégia. Destaco, apenas como exemplo, os casos da Apple e da Microsoft, duas empresas de tecnologia. A Apple tem uma cultura de inovação que é coerente com sua estratégia. A Microsoft investia o dobro da Apple em pesquisa e inovação mas teve resultados desapontantes durante quase duas décadas, porque sua cultura conflitava com sua estratégia. Nos últimos cinco anos, a Microsoft deu um salto e hoje seus resultados superam as expectativas e rivalizam com os da Apple.

Mudou a cultura? Não: mudou o CEO e mudou a estratégia. Meu ponto é esse:

Manter uma estratégia coerente com a cultura é fundamental para que a organização seja bem sucedida, mas mudar a estratégia é mais fácil do que mudar a cultura.

Portanto, é fundamental desenvolver uma cultura consistente e que não entre em choque com a estratégia de negócios. Isso nos leva à outra perspectiva: a da saúde emocional dos funcionários, fornecedores e clientes da organização.

Quando a cultura é estressante, isso é ruim para os funcionários, para os fornecedores e também para os clientes. A incoerência entre a estratégia e a cultura organizacional também gera estresse, pois a falta de sucesso nos negócios da organização gera estresse também entre os funcionários e seus interlocutores. A incompetência na gestão de negócios afeta também a cultura negativamente, tanto quanto a própria incompetência na gestão cultural.

O que caracteriza uma cultura organizacional que promove a saúde emocional não é uma cultura totalmente voltada para as pessoas; é uma cultura de equilíbrio, na qual se considera que não há sucesso nos negócios sem cuidado com as pessoas; e que as pessoas se beneficiam também quando há sucesso nos negócios.

Cultura Ideal

Em termos práticos, uma cultura ideal é aquela em que:

  1. Todos compreendem e endossam os objetivos da organização – do CEO ao nível operacional.
  2. As pessoas ficam à vontade para discutir problemas e buscar soluções.
  3. O clima é informal e colaborativo.
  4. A competição é dirigida para os concorrentes e mantida ao mínimo entre colegas.
  5. As questões consideradas importantes incluem as necessidades emocionais dos integrantes e interlocutores da organização.
  6. Nas crises, as pessoas não escondem os problemas e rapidamente se juntam para buscar soluções.
  7. As opiniões dissidentes são apreciadas como parte do processo crítico de buscar as melhores soluções.
  8. O foco das discussões está na troca de ideias, ao invés da troca de ofensas pessoais.
  9. As pessoas se divertem no trabalho.
  10. Os erros e insucessos são fontes de aprendizagem, enquanto que os êxitos são comemorados e reconhecidos.
  11. As pessoas não trabalham por dinheiro, mas porque acreditam naquilo que estão fazendo e se sentem reconhecidas pelo que fazem.
  12. Existe confiança mútua entre todos os integrantes e interlocutores da organização.
  13. As mudanças necessárias são implementadas com facilidade.
  14. As lideranças delegam tarefas sem abdicar de responsabilidades.
  15. Os líderes são acessíveis.
  16. As pessoas trabalham na organização por escolha, e não por não terem outra opção.
  17. Cada um sabe claramente qual é a expectativa sobre o seu desempenho.

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  1. Some characteristics of healthy and unhealthy organizations, em Leadership and Command at Senior Levels, documento das Forças Armadas dos EUA.
  2. Clima e Cultura Organizacional: entender, manter e mudar, de Fernando Lanzer. KDP Publishing, 2018.

Fernando Lanzer é Psicólogo com especialização em Desenvolvimento Organizacional pela UFRGS, de nacionalidade holando-brasileira, atuou como executivo de Recursos Humanos por mais de 28 anos liderando mudanças estratégicas e intervenções de DO.

Hoje atua na LCO Partners, empresa que fundou, e presta consultoria internacionalmente em Cultura, Estratégia, Liderança.

Autor dos livros: “Take Off Your Glasses” (2012), “Cruzando Culturas” (2013), “Bedtime Stories for Corporate Executives” and “The Meaning Tree” (2015),

e o recém-lançado “See What The Dutch Say”

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Se interessa por Propósito? indicamos o artigo de Nélio Bilate: Propósito de Vida, o amor como condutor • friendsBee

Quer saber mais sobre Saúde Emocional? indicamos o artigo de Andréa Destri: Onde nasce a sua Saúde Mental? #janeirobranco • friendsBee