Autenticidade como caminho para o bem-estar

Autenticidade, o poder de ser você!

Quantas vezes você recuou um posicionamento, cancelou o início de um projeto ou até mesmo deixou de fazer algo que te traz satisfação por opinião de terceiros?  Você já considerou que estas opiniões podem não ter levado em consideração a sua naturalidade e sim como o aconselhador vê o mundo?

As pessoas têm dificuldade em aceitar o diferente e foi assim com Nicola Tesla, chamado por muitos de louco. Entretanto você possivelmente não estaria lendo este texto se não fosse ele ter inventado os geradores de corrente alternada que iniciaram a era da eletricidade.

Autenticidade e bem-estar

Quero trazer aqui uma forma diferente de pensar sobre este desafio, ou até mesmo coragem, que precisamos ter para encontrar o bem-estar através do pensar, relacionar e agir livremente. Simplifico a liberdade desses três pontos (pensar, relacionar e agir) como sendo a sua autenticidade. Quando não estamos alinhados com ela, gastamos tempo e vitalidade com agrados, obrigações e julgamentos. Caminhamos no sentido oposto da observação da vida, da apreciação da naturalidade em fazer e de se abrir para as experiências nos encontros.

Existem quatro pontos essenciais no desenvolvimento da sua autenticidade que possibilita o seu bem-estar. Lógico que não se trata de uma receita de bolo, pois cada indivíduo possui sua individualidade, mas se você aceitar a experiência destes quatros pontos, tenho certeza de que irá melhorar sua saúde emocional, mental e espiritual, além de evoluir em sua expressão verdadeira. Vamos parar de suspense e conhecer a Aceitação, Cooperação, Eu Verdadeiro e a Empatia e Entusiasmo. Na sequência vamos à prática, pois informação sem ação não se transforma em conhecimento.

1) Aceitação

Certa vez, Rose Eidman, uma caminhante brasileira de codinome Rose Trail, compartilhava sua experiência em percorrer a PCT (Pacific Crest Trail) com seus 4.286 km de extensão, cortando do sul ao norte os EUA. Lá pela metade da trilha ela se encontrava em uma região montanhosa e há dias ela só subia. Nada de plano, nada de descida, só subida. Após alguns dias subindo, ela acordou para mais um dia de caminhada e como de costume, consultou seu mapa para observar o que estava por vir. 

Foi quando percebeu que se tratava de mais um dia de subidas intensas. Naquele momento ela se questionou “O que eu estou fazendo aqui?”. Um lapso e ela considerou que tinha feito uma péssima escolha. Que chegara a hora de desistir.

Entretanto, logo percebeu que aquelas subidas faziam parte de sua escolha de percorrer toda a extensão da trilha. Era necessário tomar uma decisão quanto aos desafios que iriam surgir. Foi quando ela decidiu que a partir dali não ia mais reclamar dos desafios impostos pela trilha, enfrentasse ela mais 10, 20, 30 dias de subida, estaria tudo bem, pois aquela tinha sido a sua escolha e precisava aceitar o que surgia.

Aprendendo com o outro

Nesta história aprendemos que o importante é aceitar suas escolhas, sejam elas boas ou   ruins. Durante o processo podemos gerar resultados que não esperávamos, como subir   montanhas intermináveis, mas se tivermos a sabedoria de nos perdoar por estes resultados teremos alcançado a aceitação.

Esta é a primeira lei espiritual do seu eu verdadeiro. Ela te apoia a ficar de pé diante das suas escolhas, pois todas que fizer a partir de agora serão feitas de forma amorosa. Elas serão realizadas com consciência de que virão com custos e benefícios e tudo bem, você se perdoará e aceitará o que está por vir.

O resultado mais importante e encantador da prática da aceitação é a oportunidade de sair do jogo da vítima, assumir que sua vida está exatamente da forma que deveria estar. Você se torna responsável por suas escolhas.

2) Cooperação

Para que haja cooperação consigo é preciso compreender as ações que funcionam e as que não funcionam em seu processo de evolução. Já recebemos uma dica de como reconhecer estes momentos utilizando a aceitação.

O que te apoia, mantenha vivo e aperfeiçoe. Já o que não te apoia, reconheça como parte de você mas não dê espaço para que isto prevaleça, ou seja, abra mão sem medo, mas não o negue.

                       Doença não é o que pegamos, mas o que não eliminamos, e o que não eliminamos é o que nos adoece. Essencialmente, precisamos soltar o que já não nos serve. (John Roger – JR)

Afinal, viemos ao mundo para aprender! Coopere com você escolhendo ações que funcionem e te elevem, assim você estará mais próximo de uma vida saudável e com bem-estar.

3) Eu Verdadeiro

Até aqui já aprendemos a nos aceitar e a cooperar conosco. Agora vamos elevar mais um nível, onde aprendemos que todas as circunstâncias que vivemos servem como aprendizado, sejam elas boas ou ruins.

 Buscar o aprendizado quando estamos vivenciando um momento agradável é fácil. A coisa se complica nos momentos ruins. Tendemos a negar estas circunstâncias enquanto elas estão em curso. Porém, nestes momentos é que temos grandes aprendizados na vida. Para se certificar disto basta recordar quais foram os momentos em que você mais aprendeu, e certamente perceberá que uma quantidade significativa aconteceu em momentos difíceis.

Entretanto, não precisamos distinguir momentos ruins de momentos bons, pois são todos momentos de aprendizado e, quando aceitamos que tudo em nossa vida surge para nos evoluir, fica mais fácil cooperar conosco e seguir no processo da evolução.

Não estou querendo dizer que os momentos difíceis não vão lhe causar dor, mas esta pode ser reduzida em tempo e intensidade, quanto mais você entender que a dor nada mais é que um processo de aprendizado. Deus dá o frio conforme o cobertor. Em outras palavras, nada será colocado em sua vida que você não consiga resolver.

Acontecimentos fáceis ou difíceis chegam, pois estamos prontos para aprender.

4) Empatia e Entusiasmo

“Cuide primeiro de você para depois cuidar dos outros – J.R”

 A frase acima contraria o que aprendemos ao longo da vida pois somos estimulados a estar sempre a postos para cuidar do outro. Caso contrário, recebemos o título de egoístas.

No entanto, como você poderá cuidar de alguém se descuida ou negligencia o seu próprio cuidado?

Autenticidade, caminho para o bem-estar

Até aqui as três Leis que conhecemos trabalharam o nosso interior.  Em nosso amor, cuidamos primeiro de nós e agora, fortalecidos, podemos seguir em frente. Todavia, de que serviria estarmos bem conosco, fortalecidos em nossos talentos de transformação, se não os utilizarmos para melhoria do mundo que nos cerca?

Agora você segue ao encontro do outro com consciência e clareza de quem você é, dos talentos que possui, e partilha do amor e serviços aos que precisam da sua transformação.

Reconhecer a necessidade no outro e estar consciente e a serviço para resolvê-la, com amor, é atingir a empatia embebida de nossa autenticidade que nos nutre de entusiasmo.

Autoconhecimento

Autoconhecimento quando somente para você é egoísmo, mas quando você coloca quem você é para o mundo, você o faz pela empatia.

Apesar de tudo que foi dito acima ser algo muito simples, infelizmente não é fácil. Pede dedicação, clareza nas escolhas e autorresponsabilidade. Mas estar consciente em seu dia a dia destes quatro pontos te trará saúde, muito além do físico. Trará saúde do espírito.

Esses caminhos podem ser bem agradáveis de experimentar se você escolher uma área da sua vida para aplicar. Pode ser nos relacionamentos, carreira, financeiro, saúde. Você escolhe!

Vamos praticar

Como disse no início, informação sem ação não gera conhecimento, então vamos à prática com um exercício simples, que vai te trazer à consciência na mesma profundidade em que se envolver com ele.

Vamos pegar a saúde como exemplo, mas você pode aplicar naquilo que escolheu.

O quê nessa área da sua vida você não está aceitando? O que você faz para não cooperar com ela? Qual entendimento você tem sobre essa área? Que insatisfação isso te gera?

Todas as respostas acima fazem referência ao seu eu falso, mas agora você já o conhece e sabe os pontos que deve ficar alerta.

Agora vamos às perguntas para o eu verdadeiro…

O que você deseja aceitar nesse momento sobre essa área da vida? Como você pode cooperar dentro dessa ação em aceitar? Qual é o seu entendimento sobre o que funciona para você? Qual entusiasmo te gera quando você constrói essas respostas? E como se sente diante do outro? Você acredita que este caminho pode te possibilitar saúde e bem-estar?

Eu não estou trazendo uma única verdade, estou apenas te convidando a experimentar e saber se funciona para você! Você é livre para fazer escolhas claras e amorosas todos os dias!

A autenticidade é um caminho de aceitar, cooperar, entender você e, claro, compartilhar! Experimente!

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Elaine é Mentora, Coach, Consteladora Familiar e Facilitadora e Criadora do Empreender Autêntico. 

Site: https://elainearaujocoach.com.br/

Instagram: https://www.instagram.com/elainearaujo_ea/?hl=pt-br

>>> Gostou deste artigo e quer saber mais? Leia o artigo de nossa fundadora Andréa Destri – A felicidade em ser você

>>>Agradecimento de Imagem: wayhomestudio ✨

Decisão, Atitude e Começar! Sempre é tempo!

escolhas

Quando fui desafiada a escrever este artigo, fiquei pensando “como assim, o que vou falar, quais os pontos que devo abordar, o que as pessoas querem ler?” 

Sempre achamos que não damos conta, que é complicado, difícil e que dará muito trabalho. Depois que começamos nos damos conta de que não era tão complicado assim.

O mais difícil é começar.

O começar alguma coisa ou uma nova trajetória, é o que mais envolve sentimentos. Criamos empecilhos, dificuldades e desculpas mil para não fazer. Porque envolve pensar, envolve ter atitude, envolve decisão, envolve começar!

A vida é assim, em todas as ações que nos envolvem esses três pontos – Decisão, Atitude e Começar, farão a diferença no todo. Alguns dirão que estou sendo repetitiva, mas vamos lá pensem comigo.

A Decisão, o querer, começa com você.

Você precisa decidir o que quer, como e quando? Mas somente ter a decisão nada faz se você não tomar uma atitude. A Atitude (pensar como) requer talvez, um grau diferente de esforço, porque você vai precisar se mexer, estabelecer um plano e um lugar a chegar, e por fim o Começar (fazer literalmente) colocar tudo isso em prática efetiva. Ou seja, transformar todos esses sentimentos em mola propulsora para a real ação transformadora.

Como líder de uma organização de mulheres, esse tripé nos desafia todos os dias, quando pensamos em novas ações, em como engajar mais mulheres e, principalmente em como motivá-las a usar todo seu potencial para impactar outras à sua volta e dar a elas outros ares e outros vôos, ainda mais de forma voluntária.

Como mentora na área de línguas, esse tripé é ainda mais desafiador. Nem sempre a decisão foi tomada pela pessoa que chega a mim, a atitude é apenas uma reação da decisão de outrem, e o começar então, requer ainda mais habilidade de convencimento e uma visão de futuro.

Mas posso dizer que, em tudo que falamos até aqui, são os sentimentos envolvidos que nos levarão para a decisão, a atitude e o começar em nossas vidas. Esses sentimentos devem ter mais atenção? Já descobrimos que sim! Eles precisam ser falados e, principalmente, escutados.

Uma habilidade, que se faz ainda mais importante nestes tempos diferentes que estamos vivendo, é a escuta ativa (aprendi este termo há pouco tempo) pelos líderes de qualquer área, empresa ou grupo.

É a escuta com atenção, carinho e cuidado necessário. Escutar não apenas de corpo presente, mas de alma, coração e intuição presentes.

Nós líderes havíamos sido “comidos e comidas” pelos tempos modernos e não tínhamos tempo ou atenção necessária, não conversávamos de sentimentos e amenidades, afinal, “tempo é dinheiro”. mas se não tivermos esse tempo, o dinheiro gasto será ainda maior. 

Empatia, palavra chave

A empatia de que tanto falamos vem muito dessa “escuta ativa” que vamos precisar aprimorar, pois será a sensibilidade de entender os meandros dessas mensagens que farão a diferença. Quais recados que estão sendo passados nessas conversas, quais as frustrações e as alegrias que estão sendo trazidas?

Estes novos tempos trouxeram, pelo menos para alguns, e isso aconteceu comigo, um olhar diferente a tudo o que nos rodeia. Começamos a ver mais claramente as decisões que deixamos passar, as atitudes que não tomamos, e os começos que não foram iniciados.

Mas não se desespere, ainda temos tempo. E sempre é tempo. E o tempo sempre vem no tempo certo. Você já fez a sua escuta ativa hoje? Já se escutou ativamente?

Lembre-se que a Decisão, a Atitude e o Começar está em você primeiro!

Vamos juntos nesse descobrir?

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Claudia Pirani é empresária, sócia-presidente da escola de idiomas http://www.languageland.com.br/ e ativista pelo protagonismo feminino, a frente da Business Professional Women – https://www.bpwsp.org.br/ – Mulheres unidas, em busca de negócios, defesa de direitos e promoção da paz.

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Nosso agradecimento ao fotógrafo Arek Socha pela disponibilização da imagem. ✨